Nesses últimos meses estive em contato com duas grandes obras escritas em língua inglesa: “As aventuras do Sr. Pickwick” do inglês Charles Dickens e “Suave é a noite” do norte americano Scott Fitzgerald.
Obras que surpreendem pela a aguçada e perfeita descrição. Personagens muito bem construídos, dotados de personalidades humanas, que nos envolve do início ao fim da trama.
Como não se maravilhar com a personalidade impa do idoso filosofo de simpáticos óculos redondos em uma face redonda e sua extraordinária ventura ao lado dos jovens amigos: Winkle, Tupmam e Snodgrass. A presença de Samuel Weller, no entanto, me parece crucial no romance. O Sam, como era chamado, é dotado de uma personalidade insolente, carregada de uma ironia fina e ácida que não há como não querê-lo desde sua aparição do Capítulo X até o desfecho dessa monumental narrativa.
Leitura agradável como uma brisa em tardes quentes.
“- Vão – brandou a Sra. Raddle, mostrando a cabeça acima do corremão da escada, no momento em que o Sr. Pickiwicki, seguindo do Sr. Tupmam, saía da saleta. – Vão! Afinal, por que vieram?
- Minha senhora! – recalcitrou o Sr. Pickwick, olhando para cima.
- Vá andando, seu velho safado! – replicou a Sra. Raddle tirando, rápido, o barrete de dormir. – Já tem idade bastante para ser avo dele, seu borra-botas! Você é pior que os outros.
O Sr. Pickwick achou que seria inútil protestar; por isso, desceu precipitadamente as escadas e chegou à rua acompanhado de perto pelo Sr. Tupman, Sr. Winkle e Sr. Snodgrass. "
Em “Suave é a noite” de Fitzgerald , confesso, devido aos longos períodos, o achei maçante. No entanto, acabei me pretendo de tal modo a leitura que a palavra “FIM” me pegou de surpresa. A história de amor do brilhante Dr. Diver e sua paciente Nicole Warren dispostos a vencer o problema psicológico de Nicole e a inconveniente fortuna da família Warren que sempre está colocando em prova o amor de Diver. No entanto, o amor de ambos se ver vencido pela soma dos anos de casados que cuidou de esfriar tão fogosa paixão.
A obra inteira é atravessada por uma sensibilidade extremada que nos faz sentir um misto de amor e conformidade em relação a tudo que é efêmero e transitório.
Obras que surpreendem pela a aguçada e perfeita descrição. Personagens muito bem construídos, dotados de personalidades humanas, que nos envolve do início ao fim da trama.
Como não se maravilhar com a personalidade impa do idoso filosofo de simpáticos óculos redondos em uma face redonda e sua extraordinária ventura ao lado dos jovens amigos: Winkle, Tupmam e Snodgrass. A presença de Samuel Weller, no entanto, me parece crucial no romance. O Sam, como era chamado, é dotado de uma personalidade insolente, carregada de uma ironia fina e ácida que não há como não querê-lo desde sua aparição do Capítulo X até o desfecho dessa monumental narrativa.
Leitura agradável como uma brisa em tardes quentes.
“- Vão – brandou a Sra. Raddle, mostrando a cabeça acima do corremão da escada, no momento em que o Sr. Pickiwicki, seguindo do Sr. Tupmam, saía da saleta. – Vão! Afinal, por que vieram?
- Minha senhora! – recalcitrou o Sr. Pickwick, olhando para cima.
- Vá andando, seu velho safado! – replicou a Sra. Raddle tirando, rápido, o barrete de dormir. – Já tem idade bastante para ser avo dele, seu borra-botas! Você é pior que os outros.
O Sr. Pickwick achou que seria inútil protestar; por isso, desceu precipitadamente as escadas e chegou à rua acompanhado de perto pelo Sr. Tupman, Sr. Winkle e Sr. Snodgrass. "
Em “Suave é a noite” de Fitzgerald , confesso, devido aos longos períodos, o achei maçante. No entanto, acabei me pretendo de tal modo a leitura que a palavra “FIM” me pegou de surpresa. A história de amor do brilhante Dr. Diver e sua paciente Nicole Warren dispostos a vencer o problema psicológico de Nicole e a inconveniente fortuna da família Warren que sempre está colocando em prova o amor de Diver. No entanto, o amor de ambos se ver vencido pela soma dos anos de casados que cuidou de esfriar tão fogosa paixão.
A obra inteira é atravessada por uma sensibilidade extremada que nos faz sentir um misto de amor e conformidade em relação a tudo que é efêmero e transitório.
“O que lhe acontecera era tão terrível, que nada podia fazer diferença, a não ser que pudesse abafar a recordação; não sendo isto possível, podia-se dizer que era um caso perdido. Ele seria outra pessoa ali por diante, e, no estrado em que se achava, tinha idéias bizarras sobre o que seria o seu novo “eu”.”
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