segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Castanho olhar


para Flávia Brito do blog "Sabe de uma coisa?"


E quando a noite já não for mais noite
e os automóveis não surgirem medonhos
nas esquinas vermelhas, ainda sim Ele
lembrará Ela.
Ela que por ser só ela
o enlaça,
o eleva e
o leva
para as profundezas diversas do infinito.
O universo de seu castanho olhar.
A beleza das estrelas suprimidas ante
a plasticidade de sua escrita viva,
colorida e palpitante.
Vaga brisa, guindastes ociosos miram
a baía calma enquanto o sol projeta-se
sobre as lembranças à sombra de uma
palmeira anã.
Tudo era o reflexo dela.
Tudo era Ela.
E Ele tentava encontrar-se
e encontrava-se naqueles infinitos olhos.

8 comentários:

D.J. Dicks disse...

Que belo texto. boa escolha de publica-lo ai..

Até mais.

Unknown disse...

Ok, diego. valeu pela visita. abraços e até o próximo módulo. abraços e boa sorte;

Unknown disse...

Ok, diego. valeu pela visita. abraços e até o próximo módulo. abraços e boa sorte;

Unknown disse...

Ok, diego. valeu pela visita. abraços e até o próximo módulo. abraços e boa sorte;

Van disse...

É.....
Flavinha é tão intensa que vira poesia. Até a gente quando olha pra ela, transmuta-se em algo maior.
Lindo poema, Walter. Lindo!
Lindo como Flavinha e como os teus olhos que a vêem assim.
Porque é preciso ter olhos de poesia para vê-la nos outros.

Beijucas

Unknown disse...

é... van. a presença e o talento de flávia são tão intensos a esse ponto. bjus, van e valeu pela visita. és sempre muito bem vinda.

Van disse...

Eu?
Cantando no blog da Flavinha?
Onde?????????
Não vi isso.
kkkkkkkkkkk
Sou mesmo distraída, liga não.
Mas agora fiquei curiosa.

Beijucas

Flávia disse...

Ei, Walter... é impossível ler esse poema e não sorrir. Hoje estava arrumando as minhas coisas, e encontrei o texto que vc me deu, assinado. E lembrei da primeira vez que li o poema. E sabe? Eu me senti exatamente do mesmo jeito...

Um beijo.

E obrigada :)