por Álvares Rocha
A
motivação voltou com as chuvas de dezembro.
Onde
eu havia enterrado meu dizer desenfreado?
Onde
eu havia enfiado o meu teclado?
Certamente
não foi no meu rabo.
Durante
tanto tempo a escrita foi a minha mais intima companheira.
Amante,
casta e fiel verdadeira.
Volto
a escrever furiosamente.
Volto
a respirar o bom ar da liberdade de criação.
Novo
sangue corre nas minhas veias, bombeando o meu coração.
Ritmo
dissonante, vontade louca de gritar:
Quero
trepar! Quero trepar! Quero trepar!
Com
letras, parágrafos, frases, períodos, oração, pontuação.
Quero
gozar com o ato da criação!
Se
por caso causo asco a sua refinada erudição
Vá
tomar no cu e leve de mim essa versada saudação.
Belém, 02 de dezembro
de 2012.
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