sexta-feira, 16 de agosto de 2013

30 dias em São Paulo - Dia 7


Esta postagem faz parte dos relatos das experiências de um estudante paraense em São Paulo em ocasião de um intercâmbio feito entre os cursos de Geografia da UFPA/Belém e o curso de Geografia da USP/Butantã. As postagens serão equivalentes aos dias vivenciados, como numa espécie de diário de bordo. Os textos se propõem a ser sintéticos e informativos. Dessa forma, objetivamos gerar resultados e informação sobre essa interessante modalidade de aprendizado partindo da percepção do estudante sobre o novo mundo que se desvenda diante de seus sentidos diariamente. No total serão 30 dias em São Paulo, morando no Condomínio Residencial da USP, o CRUSP. 
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SEGUNDA SEMANA

12/08/2013 – SÉTIMO DIA - Não houve palestras para ir nesse dia. Segunda-feira. Resolvi tirar a manhã desse dia durante a semana para organizar minhas coisas. Finalizada a arrumação, segui para almoçar no Bandejão Central, que fica dentro do CRUSP. Aqui o povo fala em ir “bandejar”. Como aluno externo pagamos 6 reais e temos um cartão magnético com o valor correspondente ao número de refeições que compramos anteriormente no guichê de venda de tickets. O ambiente do Bandejão Central é espaçoso, altamente limpo e bem organizado. A comida é boa e há sucos à vontade para tomar. Feijão, arroz, salada, carne, sobremesa, pãozinho são alguns dos itens que variam nessa proporção no cardápio desse refeitório.
Por volta das 14 horas, Kamila (bolsista PIBIC da Geografia/UFPA que também está em missão de estudos aqui) me convida para ir conhecer o Mercado Municipal de São Paulo. E assim saímos para pegar o metro Butantã no rumo da Estação da Luz. Durante algum tempo perdido nas informações recebidas dos senhores das bancas de revistas, conseguimos alcançar o mercado que tanto minha colega queria conhecer. Já era tarde e o mercado estava fechando, mas deu tempo de conhecermos os pastéis de mortadela de 17 reais. Achamos caros demais para nossos bolsos e estranhamos a limpeza e a organização daquele mercado. Acostumados nós estávamos com os mercados de Belém, geralmente sujos, desorganizados, mas com preços bem baixos. Era como se nós estivéssemos dentro um shopping-center.

Resolvemos ganhar as ruas novamente. Pelas calçadas observamos muitos moradores de ruas em seus papelões se amontando sob as marquises das lojas que se estendiam numerosa até a Rua 25 de Março, que naquele início de noite esta vazia e soturna. Seguimos até Avenida Ipiranga em busca de um rodízio. A fome estava grande e, a visão daqueles pastéis de mortadela, em nada colaborou para aliviar essa sensação. Encontramos um rodízio de 17 reais e ali jantamos a vontade. 

(Walter Rodrigues - bolsista PIBIC/UFPA) 

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